Diversos brasileiros estavam presentes no festival de música eletrônica Universo Paralello, que foi atacado no último sábado (7) pelo grupo extremista armado Hamas. O ataque deixou mais de 260 mortos. O festival foi criado por Juraez Petrillo, pai do DJ Alok, e tem origem brasileira. O pai de Alok filmou o festival sendo interrompido após o ataque do Hamas.
O que aconteceu?
O bombardeio ao festival foi parte de um ataque surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, combatentes do Hamas invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis.
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Diversos brasileiros que estavam no festival relataram momentos de terror durante o ataque. Nathan Obadia, de 30 anos, estava na rave ‘Universo Paralello’ no sábado (7). Ele conta que terroristas armados invadiram a fronteira e abriram fogo contra participantes da rave. As sirenes no local teriam começado a tocar por volta das 6h. Pouco tempo depois, Nathan e quatro amigos teriam entrado em um carro e tentado partir em direção a Tel Aviv. Eles então notaram que os carros retornavam na direção do festival e fizeram o mesmo.
Segundo ele, o grupo teria visto veículos marcados por balas. “Nunca entram pessoas armadas em Israel. Não existe isso. Contudo, dessa vez aconteceu”, diz. “A gente acabou entrando em uma zona que era um campo aberto. Na hora que a gente entrou nesse campo os caras começaram a largar bala em cima da gente.” Após o carro ter sido atacado, Nathan conta que o grupo saiu do veículo e deitou no chão atrás do carro. “Tiros infinitos, irmão…É inacreditável. A festa rolando, outras pessoas tentando fugir, tomando tiro no carro também…” O grupo não ficou ferido.