VÍDEO: Imagens Mostram Invasão Armada em Estúdio de TV Após Fuga de Criminoso e Estado de Exceção Declarado – VEJA MAIS

Homens armados invadem estúdio de TV no Equador

A Polícia, após duas horas de tensão, retomou o controle e deteve 13 pessoas, incluindo os invasores dos estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, em Guayaquil, Equador. O presidente Daniel Noboa declarou estado de exceção na segunda-feira, em resposta à fuga do criminoso conhecido como Fito, líder do grupo Los Choneros, da prisão. A invasão armada aos estúdios, onde homens encapuzados afirmaram ter bombas, resultou em disparos e reféns.

Após a intervenção policial, que capturou os invasores, o presidente decretou um estado de conflito armado interno, refletindo a crise de segurança que se desenrola no país. Antes da ação da polícia nos estúdios, um apresentador foi ameaçado com uma arma.

A crise de segurança no Equador, desencadeada por motins em prisões, fugas de criminosos, ataques a delegacias e sequestros de policiais, levou o presidente a emitir um decreto orientando as forças militares a neutralizar 22 grupos criminosos organizados, tratados como organizações terroristas.

A situação se agravou com a fuga de Fabricio Colón Pico, líder de Los Lobos, e o sequestro de sete policiais durante o estado de exceção. Explosões em Esmeraldas e Quito ampliaram o caos, enquanto o prefeito de Quito solicitou a “militarização” de instalações estratégicas.

As autoridades intensificam a busca por Fito, que fugiu da Penitenciária Regional de Guayaquil, enquanto o Ministério Público acusa agentes penitenciários de facilitarem a fuga. A crise, inserida em um contexto de guerra às drogas, revela um Equador transformado de uma ilha de paz em um epicentro de conflitos, com recordes de homicídios e apreensões de drogas em 2023. Confrontos em prisões desde 2021 e um aumento alarmante nos homicídios de rua destacam a complexidade dessa crise de segurança sem precedentes.

Busca por Fito

A busca por Fito, que escapou da Penitenciária Regional de Guayaquil, continua intensa, com a polícia e militares mobilizados desde domingo. Com uma pena de 34 anos por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e homicídio, Fito é uma figura central no grupo “Los Choneros”, competindo com outras 20 quadrilhas pelo controle das rotas de tráfico de drogas.

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Fotos: Redes sociais

A fuga de Fito e o subsequente estado de exceção destacam não apenas as falhas no sistema prisional, mas também a natureza complexa da crise de segurança equatoriana. O Ministério Público denunciou dois agentes penitenciários pela possível colaboração na fuga do criminoso, que, surpreendentemente, obteve um título de advogado enquanto estava preso.

O Equador, situado entre os maiores produtores mundiais de cocaína, Colômbia e Peru, viu-se transformado de uma outrora “ilha de paz” em um foco significativo na guerra às drogas. Os números alarmantes de homicídios e apreensões recordes de drogas em 2023 refletem uma realidade sombria em um país de 17 milhões de habitantes.

Desde 2021, os conflitos entre presidiários resultaram em mais de 460 mortes, enquanto os homicídios nas ruas aumentaram assustadoramente, crescendo quase 800% de 2018 a 2023. Esse panorama sombrio ressalta a urgência de soluções abrangentes e eficazes para lidar com a crise de segurança que assola o Equador, afetando não apenas as prisões, mas também as ruas das cidades em todo o país.

Contexto da crise

A situação atingiu um novo patamar com a invasão armada aos estúdios do canal de TV estatal TC Televisión. Homens armados, rostos ocultos, afirmaram ter bombas, mantendo pessoas como reféns e desencadeando momentos de pânico e violência. Disparos foram ouvidos, e um artefato explosivo foi colocado na recepção do canal durante a invasão.

O episódio dramático não apenas ressalta a vulnerabilidade dos espaços públicos, mas também a ousadia dos criminosos em desafiar as autoridades em plena luz do dia. A reação imediata da polícia, que retomou o controle e deteve os invasores, é um sinal de resposta eficiente diante de uma crise que se desdobra de maneira imprevisível.

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Fotos: Redes sociais

A declaração de estado de exceção e a orientação para as forças militares neutralizarem grupos criminosos organizados evidenciam a gravidade da situação, que ultrapassa as fronteiras do sistema prisional e se manifesta em ataques diretos à ordem pública.

Enquanto as autoridades intensificam a busca por fugitivos e enfrentam grupos criminosos, a população equatoriana é forçada a conviver com uma crise de segurança sem precedentes, que agora incluiu um ataque armado a um veículo crucial na transmissão de informações.

A complexidade dessa crise, entrelaçando fugas de prisões, sequestros, ataques a instalações policiais e agora a invasão a um veículo de comunicação, exige uma resposta multifacetada e coordenada para restaurar a segurança e a confiança da população. Enquanto o Equador enfrenta esses desafios, a comunidade internacional observa atentamente, esperando por sinais de estabilização e recuperação.

 


 

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